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O acionamento das válvulas no topo do cabeçote é fundamental para que a combustão ocorra normalmente e como se deve nos quatro tempos considerados do ciclo Otto, o mais usado em motores a gasolina, embora existam outros ciclos, como Atkinson e Miller, por exemplo. Isso geralmente é feito por correia, embora haja acionadores por corrente. Mas, quando trocar a correia dentada?

A popular correia dentada é o acionador pelo qual o virabrequim aciona a abertura e o fechamento das válvulas no cabeçote. Dor de cabeça para muitos no passado, esse item importante do motor geralmente não durava muito em certos motores e sua quebra acarretava um prejuízo enorme para o proprietário, que muitas vezes não tinha recursos para sua reparação.
Isso se devia em parte ao esquecimento do período de troca, indicado pelo fabricante do veículo. Recentemente, alguns motores com comandos de válvulas acionados por correia dentada já não preocupam mais seus donos, pois além de lubrificação por óleo, o item passou a ser projetado para durar o ciclo de vida inteiro do motor, nunca precisando ser trocado.

Mas, ainda existem as correias dentadas de motores mais antigos e ainda em uso que necessitam de troca regular. Para isso, cada fabricante indica um intervalo na quilometragem para que o serviço seja feito.


Quando trocar a correia dentada?

E como saber disso? No manual do proprietário e também no plano de manutenção do veículo, a troca da correia (se houver) é indicada em determinada revisão, medida por km rodado.

Dependendo do estado, a correia pode ser trocada mais adiante, mas geralmente isso ocorre a partir de 60.000 km, mas a partir dos 40.000 km, deve-se inspeciona-la para verificar seu estado.
Deve-se substituir também o tensor dessa correia, a fim de evitar travamento do mesmo por desgaste natural. É ele que mantém a correia ajustada na posição.

Marcas como Hyundai, Kia, Toyota, Jeep, Nissan, Mitsubishi, Suzuki, JAC e Honda, por exemplo, não utilizam correia dentada em seus produtos de alto volume, sendo isso feito por corrente, que elimina a necessidade desse serviço e garante uma boa durabilidade ao motor.
Marcas premium também se utilizam mais da corrente, embora algumas ainda usem a correia dentada em algumas aplicações, como a Audi, por exemplo.

E quando o carro é usado?
Nos carros mais antigos, especialmente quando o veículo é adquirido usado, deve se verificar o manual de revisões do veículo para ver se foram cumpridas as estipuladas pela garantia.

Caso contrário, o melhor é providenciar a troca do mesmo o quanto antes, após verificação do estado da mesma em mecânica especializada, que dará um parecer técnico sobre o componente.

Na dúvida, o recomendável é sua substituição, mesmo que a quilometragem esteja abaixo do recomendado no manual. O tensor da correia e roletes também devem ser substituídos.

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